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Crianças na internet: até que ponto essa relação pode ser saudável?

Crianças na internet: até que ponto essa relação pode ser saudável?
Equipe Mundo Cambalhota
out. 26 - 9 min de leitura
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Atualmente, crianças na internet tornou-se uma situação praticamente inevitável. É uma ferramenta que veio para revolucionar o passatempo infantil.

Hoje, no Brasil, existem aproximadamente 28,25 milhões de crianças e adolescentes entre 9 e 17 anos.

Segundo a pesquisa TIC Kids Online Brasil, desse total, 86% tem acesso à internet, o que corresponde a 24,3 milhões de crianças e adolescentes ligados no mundo digital.

O uso excessivo realmente pode trazer consequências que afetam a vida das crianças? Como mediar o uso da internet para que não seja algo que fuja do controle, sem trazer riscos para a saúde dos pequenos? 

Hoje nós vamos falar sobre essa relação entre o mundo virtual e a infância. Os seus riscos, formas saudáveis de inserir a criança na era digital e muito mais. Venha conferir!

 

A geração digital

Ainda que os adultos tenham passado por toda a evolução tecnológica e digital dos últimos anos, essa geração não apresenta a mesma intimidade com os aparelhos eletrônicos como as crianças de hoje.

A partir do momento que elas já nascem com o desenvolvimento tecnológico bem avançado, isso se torna praticamente intrínseco à existência delas.

Para comprovar isso, é interessante observarmos que, segundo a pesquisa citada anteriormente, o percentual de crianças que utilizam a internet é ainda maior que o da população geral, que é aproximadamente 70%.

Ou seja, o público infantil e jovem já está muito mais inserido no universo digital que as gerações anteriores.

Portanto, é fundamental que exista uma compreensão por parte dos pais, de como controlar o uso da internet para cada faixa etária.

 

Crianças e o uso da rede

Se antes bonecas, bolas, skates, patinetes eram os brinquedos mais pedidos pelas crianças, atualmente eles estão perdendo espaço para celulares e tablets.

Esses aparelhos auxiliam, e muito, as crianças com novas oportunidades de aprendizado, realidades, diversão e passatempo. E os pais como uma ferramenta que permite deixar o filho brincando e aprendendo perto deles.

De acordo com a pesquisa realizada pela Internet Matters, 48% das crianças de 6 anos têm acesso a essas tecnologias e 41% delas não recebem supervisão dos pais. 

Será que a internet é realmente segura para os pais deixarem os filhos sem supervisão?

 

Os riscos que a internet pode oferecer

Uma vez que a criança já nasce nesse meio e aprende por imitação a utilizar celulares e semelhantes, não há como evitar que haja um grande interesse nos aparelhos eletrônicos.

Entretanto, a internet é um mundo onde se encontra tudo sobre todos os assuntos. E, justamente por ser um ambiente tão vasto, é que os pais devem sempre ficar atentos. 

Nos últimos anos, os vídeos têm sido uma das principais mídias de entretenimento para as crianças.

Contudo, elas ficam expostas a alguns conteúdos inadequados. Vimos alguns casos de vídeos de desafios que acabavam causando lesões físicas e até mesmo interferindo na relação com os pais.

Além disso, a criança na internet pode se expor a imagens e áudios que não são apropriados para a sua idade.

Sendo assim, isso pode trazer algumas mudanças comportamentais e causar danos psicológicos. 

Por isso, é fundamental que os pais tomem algumas atitudes para impedirem ao máximo a exposição do filhos à informações prejudiciais por meio da navegação on-line.

 

Como saber qual o conteúdo adequado no ambiente online?

Como as crianças não estão preparadas para fazer suas próprias escolhas, elas ainda não conseguem discernir o que é certo e errado.

Portanto, os pais devem sempre estar por perto e fiscalizando qual tipo de conteúdo seus filhos estão consumindo para saber se é ou não indicado.

Ainda não existe um critério estabelecido para conteúdos para cada faixa etária. Então, de acordo com a idade, criação e entendimento sobre a capacidade do filho de compreender um assunto, os próprios pais podem sugerir ou até mesmo escolher o que os filhos vão ter acesso.

Como ainda não existe uma lei na internet que determine o que pode e não pode ser visto por cada idade, as crianças ficam vulneráveis e expostas a tudo.

Entretanto o governo já colocou em pauta a obrigatoriedade de classificação indicativa na internet.

Dessa forma, é importante desde cedo conversar com a criança sobre o que ela deve ou não acessar.

Ensinar sobre responsabilidade e fazer entender é sempre a melhor forma de prevenir que ela acabe assistindo a conteúdos impróprios.

Além disso, os pais também podem tomar algumas medidas de vigilância e segurança para protegerem os filhos de algumas armadilhas e curiosidades do mundo virtual.

 

Algumas dicas para os pais

Uma medida que pode ajudar é estabelecer limites para a criança na internet que transformem a experiência on-line em um momento saudável. 

Confira algumas formas de permitir o seu filho navegar na internet de forma segura:

 

Estabelecer um tempo de uso

É importante que a criança não passe longos períodos em frente à tela do celular, computadores e tablets.

Além da luz branca prejudicar a visão, menos tempo navegando significa estar menos tempo exposto a conteúdos que possam ser agressivos.

Dessa forma, é ideal que esse período negociado com o seu filho seja um que você esteja por perto e possa ver o que ele está acessando.

 

Colocar senhas nos aparelhos ou aplicativos

Colocar uma senha no aparelho do seu filho é uma forma de você controlar a hora que ele vai utilizá-lo. 

Além disso muitos aplicativos permitem que você faça uma configuração de privacidade e segurança fornecendo uma barreira de acesso, como uma senha.

Apesar dessa técnica ser mais útil para crianças na primeira infância ou saindo dela, ainda é uma forma de ajudar o seu pequeno a ter uma relação saudável com a internet.

 

Utilizar a configuração de privacidade

Essa dica é muito importante, porque você consegue limitar os acessos da criança na internet mesmo à distância.

Nas ferramentas de pesquisa também é possível filtrar os conteúdos que seu filho pode pesquisar.

No Google Chrome, por exemplo, a página de Preferências oferece o Safe Search (Busca Segura), que elimina todos os conteúdos impróprios. Basta clicar em “Filtrar Resultados Explícitos”. Assim, ele bloqueia a exibição de conteúdos adultos.

O Safari também oferece essa possibilidade de uma forma diferente. A partir do momento que você configura esse modo de segurança, ele te envia um aviso de visita em site suspeito. Dessa forma você consegue bloquear o acesso mesmo estando longe.

Hoje em dia a grande febre das crianças é assistir a vídeos no Youtube. Também existe uma forma de você controlar o que a criança pode acessar, funciona basicamente como o mecanismo do Google Chrome.

 

Verifique o histórico de pesquisa

Se os pais trabalham fora e não conseguem passar boa parte do tempo com os filhos, é importante que tirem um tempo para descobrir quais as últimas curiosidades da criança na internet.

Tanto no Google quanto no Youtube é possível ver o histórico de pesquisa e, dessa forma, verificar se seu filho está tendo acesso a conteúdos impróprios.

Caso veja algum assunto que não ache ser conveniente, busque ter uma conversa explicativa e harmoniosa do motivo dele não poder ver aquele tipo de assunto.

Sendo assim, proibir não é a alternativa para privar as crianças de situações não indicadas na internet. 

Este é um mundo que a criança pode e deve explorar. Isso faz parte da realidade dela e é o futuro.

Novas formas de se relacionar, divertir e aprender estão on-line. Ali tem um mundo a ser descoberto e as crianças são muito curiosas.

Mas os pais estarem acompanhando é fundamental para que o mundo virtual seja um ambiente saudável e proporcione experiências incríveis a ela.

Por fim, se precisar de uma forcinha para criar momentos de conexão para a família, reduzindo o período das crianças frente às telas, conte com a gente!

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