A palavra “disciplina” é associada diretamente a uma conotação negativa, geralmente quando a ouvimos associamos aos castigos e/ou punições. Mas, a disciplina positiva busca mudar essa visão por meio do foco em comunicação, encorajamento e resolução de problemas.
Dessa forma, o modelo traz uma dinâmica prazerosa tanto para as crianças como para os pais, pois reforça as relações de afeto por toda a família, sem estresse, chantagens emocionais ou punições.
Um tema super relevante para mamães, papais e familiares que buscam um ambiente familiar saudável e afetuoso. Vamos falar sobre os seguintes pontos neste texto especial:
O que é a disciplina positiva?
O “mau comportamento” é desenvolvido
Por que evitar a punição?
Como levar a disciplina positiva para a sua casa?
Continue a leitura para saber mais sobre esse método de educação. Vamos juntos?
O que é a disciplina positiva?
O método surgiu oficialmente no período pós-primeira guerra mundial, com os psiquiatras Alfred Adler e Rudolf Dreikurs.
Ao longo dos anos, por meio de diversas pesquisas, constatou-se que a forma mais eficaz de educar crianças e jovens era através de conceitos reais de respeito, responsabilidade e resiliência.
Na década de 80, a Dra. Jane Nelsen popularizou o tema entre mamães e papais por meio do seu livro “Positive Discipline”.
Em resumo, a disciplina positiva se baseia em cinco princípios:
Ser gentil e solidário, ao mesmo tempo firme.
Ajudar a criança a se apreciar e valorizar, entendendo a própria significância.
Buscar soluções efetivas para o longo prazo.
Usar de técnicas que promovem o desenvolvimento de um bom caráter ao mesmo tempo em que ensinam competências sociais essenciais.
Orientar a criança a fim de que esta possa descobrir o próprio potencial e o valor prático de usar seu poder pessoal.
Ou seja, uma comunicação não-violenta, sem qualquer tipo de negatividade, cria uma conexão muito maior entre as crianças e os tutores.
O “mau comportamento” é desenvolvido
A partir da disciplina positiva, criam-se algumas medidas preventivas para evitar que surja o mau comportamento.
Afinal, a birra infantil e outras atitudes consideradas como um comportamento negativo são, na verdade, a forma dos pequenos extravasarem emoções complexas, onde eles ainda não tem capacidade para processar aquilo que estão sentindo.
A melhor forma de educar e aprimorar sua ligação com sua filha, ou filho, é colocar-se a disposição para compreender e ajudá-la a assimilar aquela sensação confusa de sentimento incompreendido.
Desse modo, com uma comunicação positiva, vocês ficarão mais próximos e à vontade para falar sobre os mais variados temas, sem ruídos ou intervenções.
Por que evitar a punição?
Ao estabelecer medidas punitivas, você põe em foco a atitude negativa ao invés de educar e permitir que a criança aprenda e cresça.
Assim, ela acaba observando o aborrecimento dos pais, o que leva a uma dificuldade em lidar e explorar as próprias emoções. Isso tudo pode gerar ansiedade, bem como uma agressividade irracional e depressão.
Como levar a disciplina positiva para a sua casa?
A disciplina positiva tem tudo haver com nosso âmbito familiar, não é mesmo? Até porque, em casa as crianças criam suas primeiras noções de afeto e respeito com o próximo.
Entretanto, esse método de educação exige uma mobilização de todos os membros familiares.
É importante que os pais mantenham a mente aberta para absorver e entender os verdadeiros frutos da disciplina positiva.
Por isso, é essencial que os pais sigam alguns pontos ao educar seus filhos:
Pratique a escuta ativa - sempre que o pequeno vier até você para falar sobre algo, volte totalmente sua atenção para a criança, escute e olhe para ela. É preciso deixar claro que você tem interesse no que ele está falando;
Seja afetuosa (o) - demonstre ao seu filho o quanto você o ama, faça-o se sentir querido, acolhido e amado;
Imponha limites - crie regras e limites, mas sem gritos ou autoritarismo. Converse, explique os “nãos” e abra sempre um canal para o diálogo;
Divida as responsabilidades - a disciplina positiva envolve toda a família, por isso, é fundamental que a criança compreenda a dinâmica das suas ações e a responsabilidade de se viver em sociedade, mas sem promover o medo ou cobranças excessivas.
Reserve um tempo em família - além de ser importante aprender a responsabilidade de viver com a família, é essencial reforçar esses laços de amor. Seja por meio de uma conversa sobre o dia, ao saborear uma refeição especial, contar uma história ou se divertir com atividades lúdicas.
Leia também: Parentalidade Consciente: o que é e como colocar em prática?
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