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Racismo na infância: como criar crianças livres de preconceito?

Racismo na infância: como criar crianças livres de preconceito?
Equipe Mundo Cambalhota
jan. 8 - 6 min de leitura
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Será que podemos criar crianças livres de preconceitos e desenvolver uma geração muito melhor para o futuro? 

Em uma sociedade marcada por desigualdades essa missão parece muito difícil. Porém, se pararmos para pensar, é exatamente na infância que começamos a conviver com as diferenças, a respeitar e ter empatia pelo próximo.

Por isso, preparamos este artigo justamente para refletirmos sobre o impacto do racismo na infância e selecionamos dicas importantes que podem ser aplicadas na rotina familiar para educar os pequenos contra o preconceito. Confira! 

 

Quais são os impactos do racismo na infância?

Segundo o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), em sua revista “O impacto do racismo na infância”, o preconceito racial pode causar tanto consequências psicológicas quanto sociais na vida de qualquer criança ou adolescente.

Por um lado, temos jovens que vivenciam diariamente situações de desigualdade e preconceito, o que os leva a se enxergar de uma maneira diferente na sociedade e a, inclusive, negar sua história e costumes.

Em uma outra ponta, temos crianças que crescem reproduzindo atitudes racistas porque aprenderam com adultos próximos - sem entender, por muito tempo, o que isso significa de fato. 

Dessa forma, como resultado, continuamos em uma sociedade que não abre portas de forma igual para todas as crianças e, com isso, acaba impactando, de forma negativa, no desenvolvimento de boa parte delas.

Mas, além das lutas antirracistas que já acontecem agora, como é possível tentar reverter essa situação para as futuras gerações? 

Seja na escola ou em casa, muito pode ser conversado e ensinado aos pequenos para que eles se tornem agentes de mudança e cresçam combatendo o racismo entre crianças e adultos. Vamos conferir algumas dicas?

 

Como combater o racismo na infância?

Antes de tudo, é preciso entender que a maneira como as crianças enxergam as diferenças de cor de pele depende muito dos exemplos que elas têm em casa. 

Os pais e familiares são os primeiros modelos delas. Ou seja, tudo que você faz pode influenciar na maneira como o seu filho vê o mundo. 

Por isso, é muito importante dialogar sobre temas como racismo na infância desde cedo, mas também dar o exemplo, evitando comentários indevidos, mesmo que pareçam inofensivos, e praticando ações de combate ao preconceito.

Dado esse primeiro passo, fica mais fácil seguir para conversas sobre respeito e estimular atitudes positivas no dia a dia. 

Para ajudar você nesse processo, nós selecionamos quatro dicas importantes que a UNICEF selecionou em sua revista. Confira abaixo!

 

Eduque seu filho para respeitar as diferenças

Desde pequenas, as crianças já enxergam que são fisicamente diferentes umas das outras - seja na cor da pele, do cabelo, altura ou diversas outras características que tornam cada pessoa única.

Curiosas, elas também questionam por que essa diversidade existe e a forma como isso é explicado a elas faz toda a diferença para evitar preconceitos na infância.

Sendo assim, ao conversar com seu filho, tente explicar que as famílias, culturais, etnias, raças e hábitos nem sempre serão iguais, mas que isso não torna um melhor que o outro.

Incentive-o a respeitar os amigos, coleguinhas de classe e as pessoas no geral. Isso não só ajuda a tornar a sociedade mais justa, como também gera mais conhecimento sobre a relevância da diversidade étnico-racial.

Além do mais, caso perceba algum comentário ou atitude preconceituosa, tente entender de onde veio essa visão e dialogar sobre tratar o próximo como gostamos de ser tratados.

 

Estimule a convivência com crianças de diferentes raças e etnias

Seja na sala de aula, dentro de casa ou na vizinhança, a convivência com crianças de diferentes raças e etnias é uma maneira de entender e aprender a respeitar os diversos mundos que compõem nossa sociedade.

Junto ao diálogo, é no convívio que os pequenos praticam a empatia e entendem que, em situações de racismo, não é legal rir ou participar com comentários/atitudes maldosos.

Mas que o ideal é, na verdade, refletir sobre como seus amiguinhos se sentem e o que pode ser feito para evitar outros casos desse tipo.

 

Ajude a escola na educação contra o preconceito

Uma outra forma de agir contra o racismo na infância é ajudar a escola do seu filho a se tornar mais ativa nesta causa.

Afinal, a escola já proporciona o convívio com as diferenças no cotidiano e, junto a isso, pode oferecer um conhecimento rico sobre a história e a cultura das populações negra e indígena.   

A organização de eventos e projetos de combate ao racismo, adaptados a cada etapa de desenvolvimento das crianças, pode mudar (e muito) a forma como elas entendem e agem em sociedade. 

 

E se o meu filho sofrer racismo na infância?

Caso o seu filho passe por uma situação de racismo na infância, tente não só entender o que aconteceu, como também acolhê-lo nesse momento difícil.

Converse com ele que as diferenças físicas existem, mas que isso não faz com que algumas pessoas tenham mais direitos que outras. 

Ter essa consciência é muito importante para que ele não desvalorize sua origem ou sinta que nascer negro ou indígena é uma coisa “ruim”. 

Além disso, denuncie. O racismo na infância, na vida adulta ou em qualquer idade é uma violação aos direitos humanos e não pode, de forma alguma, ser normalizado em nossa sociedade.

Criar crianças livres de preconceito ou conscientes de seus direitos é algo que acontece aos poucos, mas que tem o poder enorme de mudar o mundo em que vivemos.

Gostou das nossas reflexões sobre como combater o racismo na infância? Então compartilhe estas dicas com outros pais, para que eles também possam participar dessa luta junto a seus filhos!

 

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Além disso, também preparamos um material de apoio para os pais, com o objetivo de ajudar a proporcionar esses momentos de união. Assine agora mesmo ou escolha a sua caixa avulsa!

 


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