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Ansiedade infantil: quais são as melhores formas de lidar com ela?

Ansiedade infantil: quais são as melhores formas de lidar com ela?
Equipe Mundo Cambalhota
set. 23 - 5 min de leitura
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Pode até parecer que as crianças não tem tanto com o que se preocupar, mas a ansiedade infantil é uma realidade e precisa ser amplamente discutida.

De acordo com dados da Revista Crescer, uma em cada oito crianças sofre com algum distúrbio de ansiedade. 

Além disso, em virtude da pandemia de COVID-19, a  rotina das crianças se alterou completamente. Sem a necessidade de ir até a escolinha e cumprindo as atividades de casa, os pequenos ficaram com muito tempo livre.

Com uma rotina adaptada, mas não parada, muitas mamães e papais não tiveram a oportunidade de acompanhar toda a energia dos filhos.

Assim, na tentativa de distrair os pequenos, os responsáveis podem oferecer ainda mais estímulo por meio das telas (celular, computador, TV).

Mas não interagir com a criança e o excesso de estímulos podem aumentar a ansiedade das crianças, pois elas ainda não possuem capacidade para compreender e gerir suas emoções.

Por isso, os responsáveis devem ficar atentos ao comportamento da criança, verificando se ela está se adaptando à situação, ou, até mesmo, se está desenvolvendo medos irracionais e excessivos.

O diálogo e a compreensão são as principais formas de oferecer apoio para que os pequenos consigam falar sobre seus sentimentos. 

Portanto, fique atenta aos principais sintomas de ansiedade infantil:

 

Principais sintomas de ansiedade infantil

As crianças pequenas podem apresentar dificuldade em expressar o seu sentimento de ansiedade.

Afinal, elas próprias ainda não entendem o conceito de "estar ansiosa".

Porém, existem alguns sinais que podem ajudar as mamães e papais a identificarem uma situação de ansiedade, como:

  • Sentimentos a flor da pele - estar mais irritada e chorosa que o normal;

  • Dificuldade para dormir e sono leve;

  • Voltar a chupar o dedo ou fazer xixi nas calças;

  • Ter pesadelos frequentes.

Quando estes sintomas são ligeiros e passageiros, normalmente não existe motivo para preocupação.

No entanto, se esse sentimento impede seu filho, ou filha, de realizar atividades e demora mais de 1 semana para passar, os pais ou cuidadores devem contar com a ajuda de um psicólogo.

Dessa forma, o profissional será capaz de fazer uma avaliação correta e orientar os pais conforme cada caso.

 

Como ajudar as crianças a lidar com a ansiedade?

Em casos de ansiedade passageira, a família e os educadores podem oferecer conforto com algumas dicas simples:

 

Abrace os receios da criança

A princípio, essa dica pode parecer um pouco diferente, mas vamos explicá-la melhor.

Os adultos que zelam pela criança (mamães, papais, vovós, irmãos etc) tendem a amenizar os possíveis medos.

Por exemplo, quando uma criança tem medo de cachorro a tendência é que os responsáveis a afastem de possíveis contatos com outros animais.

Dessa forma, ela não será capaz de ultrapassar seus receios e não criará estratégias para vencer seu medo.

Além disso, ao evitar determinada situação, a criança irá entender que tem razões para realmente querer evitar essa situação, já que o adulto também as está evitando.

 

Dê valor ao que ela está sentindo

É relativamente comum que os pais, ou cuidadores, tentem falar para a criança que ela não deve se preocupar ou que não precisa ter medo.

No entanto, esses tipos de frases, embora sejam ditas com um propósito positivo, podem ser avaliadas pela criança como um julgamento.

Uma vez que podem achar que o que estão sentindo não está certo ou não faz sentido.

Por isso, converse com a criança sobre seus medos e o que está sentindo, assegurando que se está do seu lado para a proteger e tentar ajudar a vencer a situação. 

 

Pratique atividades relaxantes com a criança

Algumas atividades relaxantes podem ajudar a desviar o pensamento dos medos que as crianças estão sentindo.

Só para exemplificar, uma boa técnica de relaxamento consiste em respirar fundo, inspirando durante 3 segundos e expirando por outros 3.

Mas outras atividades como colorir um desenho ou ouvir uma história podem ajudar a distrair e controlar melhor a ansiedade.

Portanto, quando estiver concentrado em seus projetos, estimule seu pequeno a desenhar ou colorir ao seu lado. 

Além de possibilitar que cada um exercite sua criatividade em atividades individuais, você cria um momento de conexão por meio de tempo de qualidade juntos (leia mais sobre no artigo "Brincar sozinho faz bem?)

 

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